Atirador é descrito por conhecidos
como "extremamente retraído"
Identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos,
o atirador que matou pelo menos 12 crianças e feriu outras 22
dentro de uma escola pública de Realengo, na zona oeste do Rio,
na manhã desta quinta-feira (7), tinha uma carta na qual informava
que iria se matar.
Segundo a Polícia Civil, na carta havia menções ao Islamismo e
referências ao terrorismo. Ele também se dizia revoltado por ser
portador de HIV.
Wellington entrou na escola com um colete à prova de balas, usava
roupa preta e luvas.
De acordo com policiais civis e militares que estão no local, o primeiro
ataque aconteceu a duas quadras da escola, quando Wellington atirou em
duas crianças. Elas foram socorridas por um bombeiro, que chamou a polícia.
O bombeiro Ronnie Macedo, de 22 anos, conta que havia acabado de deixar o
quartel de Realengo quando testemunhou o primeiro ataque, que aconteceu a
duas quadras da escola por volta de 8h30. Ele se deparou com duas crianças
feridas correndo desesperadas, uma delas com um tiro na cabeça.
- Vi duas crianças com muito sangue e resolvi ajudar. Por sorte, consegui
socorrer a menina que levou um tiro na cabeça.
Ainda não se sabe se Wellington, que é era ex-aluno da escola, já havia
premeditado o massacre. Já dentro da unidade, ele abriu fogo contra dezenas
de pessoas, a grande maioria alunos com idades entre 9 e 14 anos.
» Atirador mirou nas cabeças das crianças da escola
» Carta deixada teria teor fundamentalista, diz coronel da PM
» 'Ele tinha pelo menos duas armas', diz merendeira da escola
» Hemorio faz apelo por doações de sangue às vítimas
» Massacre é um dos assuntos mais comentados do Twitter
» Imprensa mundial dá destaque para tragédia no Rio
» Ataque contra crianças lembra tragédia em Columbine.
Fonte: O Dia e R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário