24/03/2015

Rombo na Cassi, dos funcionários do BB, chega a R$ 150 milhões.

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A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que atende 800 mil beneficiários, tem um rombo de R$ 150 milhões no seu orçamento. Os números foram divulgados pelo jornal Correio Braziliense nesta terça-feira (24). Segundo o jornal, o déficit coloca em dúvida a continuidade dos serviços da Cassi.
Entre as razões citadas na matéria para explicar o vermelho nas contas da Cassi, está o descompasso entre os reajustes dos funcionários do banco e os preços dos serviços de saúde. O orçamento da Cassi é composto, em parte, por verbas repassadas pelos trabalhadores; como esse indicador sobe em proporção menor do que os custos operacionais, aparece o déficit.
Para o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), a notícia revela os efeitos que a inflação tem feito sobre a economia brasileira – que se manifestam por diversos setores, como revelam os prejuízos da Cassi.
"O temor inflacionário está presente e assusta a todos. E tende a ser pior porque as projeções para o ano são de mais aumentos de juros e da criação de outros pacotes de elevação de impostos. É lamentável ver o governo agindo dessa forma, principalmente porque a solução que eles apresentam para a economia é um ajuste que não é feito pelo próprio governo, que se recusa a adequar as suas contas", declarou.
O tucano destacou ainda que a Cassi é também vítima de um problema que afeta outras entidades ligadas a servidores de estatais, como os fundos de previdência Petros, dos empregados da Petrobras, Postalis, dos Correios, e Funcef, da Caixa Econômica Federal.
"Precisamos aprimorar as investigações sobre esses fundos para entendermos os motivos das aplicações que eles fizeram e que trouxeram grandes prejuízos", afirmou o deputado, que defendeu a instalação de uma CPI sobre o tema no Congresso.

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