O americano Francis Levy é um bigodudo grisalho de 63 anos de idade que nunca esteve no Rio de Janeiro, nunca leu um livro ambientado na cidade nem nunca ouviu uma palavra em português. Diz que não conhece nenhum brasileiro pessoalmente e que jamais navegou pela internet para se informar sobre a vida dos cariocas. Mesmo assim, acaba de lançar nos Estados Unidos - com direito a uma pequena, mas elogiosa crítica do "New York Times" - um livro de 150 páginas intitulado "Seven days in Rio".
A obra - uma ficção que sai pela editora independente americana Two Dollar Radio, sem previsão de lançamento no Brasil - classifica a cidade como "a capital mundial do sexo" e a define como um lugar onde "o número de prostitutas equivale ao de ratos no metrô de Nova York". Num texto permeado por palavras e expressões chulas, relata os altos e baixos da estadia de Kenny Cantor, "um turista sexual convicto", em Copacabana e alerta para o fato de o Rio ser povoado por "batedores de carteira" e "gangues de sequestradores".
Fonte:O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário