21/07/2013

Os Verdadeiros Inimigos.



Aliados de Sérgio Cabral (PMDB) veem uma série de erros do governador do Rio na negociação com os manifestantes que ocupam a frente de seu prédio, no Leblon. O principal deles teria sido a retirada de ativistas, o que fez com que a ocupação recrudescesse. Para tentar reverter o desgaste, a ordem no governo é apontar a participação de criminosos nos protestos. Serviços de inteligência da polícia teriam detectado que até ex-policiais vinculados a milícias se infiltraram nos atos.

Tudo indica que os vândalos e os baderneiros que destruíram um bairro do Rio de Janeiro estão promovendo, propositadamente, a desmoralização e a criminalização das manifestações populares que denunciam as mazelas do governo Cabral.
Querem acovardar os verdadeiros manifestantes e desestimular as futuras manifestações. São bandidos, criminosos, especialistas em arrastões a soldo dos corruptos e de seus aliados.
A OAB, hipocritamente, chama os facínoras de "fascistas", aludindo tratar-se de um movimento de direita radical, e, ao defender seus supostos "direitos", criminaliza a ação da Polícia que, pela lei física da "ação e reação", deveria ter a mesma intensidade da violência dos bandidos, sejam eles maiores ou menores.
A extensão da violência criminosa deve ser a medida da reação policial!
O combate à criminalidade privilegia estudos e medidas sociais, já o combate à violência planejada, organizada e indiscriminada requer a desorganização e a intimidação dos violentos e estas não se obtém com diálogo, medidas ou estudos de socialização, mas com a ação efetiva, seletiva, inteligente, rigorosa e determinada dos órgãos de segurança pública.
Para que o objetivo dos criminosos não seja atingido, será preciso que os verdadeiros manifestantes cooperem com as forças de segurança e ajudem-nas a identificar, isolar, neutralizar e prender os vândalos e seus apoiadores. Operações de inteligência, identificação de planos, neutralização de líderes e patrocinadores, planejamento e ação de choque são algumas das ações a realizar, mas será que as "autoridades governamentais" têm interesse em que sejam realizadas?
Por Paulo Chagas

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