11/01/2014

O que é um infiel para o muçulmano ?




Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.

Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de atualização, necessária à renovação da minha habilitação de advogado em prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro representantes das respectiva religiões: Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam ("aquele que guia" ou "aquele que está adiante" é o pregador no culto islâmico) A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projeção vídeo.

Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: "Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o "Jihad" (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?"

Sem nada objetar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: "um não muçulmano".

Eu respondi : "Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?

A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de "uma criança" apanhada em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!

É exato, respondeu ele num murmúrio.

Eu retorqui : "Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso."

O Imam ficou sem voz !

Continuei : "Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !"

Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.

No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da "Sharia"( lei islâmica)como lei.

Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e da "midia" liberais estão combinados com o politicamente correto.e  este texto ñ será publicado.

Mensagem de um advogado na França.(Gilbert Collard)



Um comentário:

  1. É muito importante vermos os dois lados de uma cultura e religião. Já falei muito com o meu namorado, o qual é muçulmano e não é nem um pouco do jeito que estão aqui dizendo que os muçulmanos são, sobre essas questões religiosas e ele nunca se mostrou um fanático e nem de gostar de guerra santa como estão aqui generalizando. Ele adora a religião dele mas respeita a outras religiões, assim como eu também e é por isso que a nossa relação está cada vez melhor.
    Lendo os vários livros de história que já li, bem antes de conhecer o meu namorado, pude perceber que independente da religião e/ou cultura que a pessoa pertencer o que vai fazer a diferença não será se essa pessoa segue essa ou aquela religião mas, sim, da interpretação que ela tiver sobre aquilo tudo.
    Antigamente faziam guerras santas sim, mas não só no Islamismo, como também, e principalmente, no Cristianismo. Tanto é que na Inquisição, padres ao invés de espalharem a palavra de Jesus de paz e bondade, massacravam as pessoas e as torturavam quando essas seguiam outras religiões. E isso não só na Europa, como também na América aos índios, os quais ao invés de se converterem por livre e espontânea vontade eram forçados e os que não aceitavam eram mortos da pior forma: torturados com instrumentos de tortura ou queimados na fogueira( nunca ouvi que os muçulmanos tivessem feito coisas horríveis assim), é chocante só de olhar.
    E isso tudo de guerras santas acontecia não porque essa ou aquela religião fossem melhores ou piores, mas sim porque os poderosos, os quais só fingiam seguir determinada religião(islã, cristianismo, etc) para manipular o povo, distorciam o que realmente estava escrito ou só frisavam o que eles queriam, distorcendo também a realidade.
    Eu já admirava o islamismo bem antes de conhecer o meu namorado e o islamismo foi o que mais me completou, até li o meu livro de história sobre o islamismo mais de 3 vezes, pois tudo o que eu pensava estava ali.
    Gostei muito, pois o pensamento que sempre tive de Deus(Allah) é o mesmo que o islamismo tem. Nunca acreditei que Deus fosse um homem que pudesse estar em todos os lugares ao mesmo tempo e que tivesse as características que a Bíblia descreve, é muita fantasia.

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