18/03/2014

Garçom do Senado ganha mais que professor universitário.


Essa matéria foi de 2013, imagine agora. 

Ser garçom pode ser mais vantajoso financeiramente do que ser médico ou professor universitário. Isso se o garçom em questão trabalhar no Senado.

O salário de um dos sete profissionais que atendem aos senadores em plenário chegou a R$ 14,6 mil. O mínimo é R$ 7,3 mil. Já um professor com doutorado em início de carreira na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por exemplo, recebe de R$ 2,7 mil (20 horas semanais) a R$ 8 mil (dedicação exclusiva). E um médico da rede estadual tem salário inicial de R$ 4,1 mil (20 horas) até R$ 8,2 mil (40 horas).

Os garçons do Senado ocupam cargos comissionados de assistentes parlamentares há 12 anos.
O Senado considera “regularizada” a situação dos sete garçons que ganharam cargos de confiança graças a um ato secreto. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Salário de R$ 14 mil
Sete garçons, que trabalham no Senado há 12 anos em cargos comissionados, têm salários que variam de R$ 7,3 mil a R$ 14,6 mil. Esse último valor foi pago a um deles, sendo que R$ 5,2 mil são somente em horas extras devidas.

Trabalho
Três deles servem os senadores em plenário. Outros quatro ficam na copa da Casa.

Comissionados
Os garçons ocupam cargos comissionados desde 2001, quando foram nomeados, todos juntos, por meio de um ato secreto do então diretor-geral do Senado Agaciel Maia, atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Resposta
A assessoria de imprensa do Senado informou apenas que os garçons realizam atividades previstas no regimento interno da Casa.

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