10/04/2014

Por ser bonita, estudante é espancada em escola de Limeira (SP).




As bruxas estão soltas. O que esperar do mundo quando alunos adolescentes espancam e filmam uma colega apenas por ela ser mais bonita? 

Alunos da Escola Estadual Castelo Branco, em Limeira (SP), gravaram com telefone celular e compartilharam na internet e pelo WHatsApp (aplicativo de troca de mensagens) o vídeo da agressão da estudante de 15 anos que apanhou dentro da unidade na manhã de quarta-feira (9). O motivo do ataque, segundo o pai, é que a adolescente é nova no colégio e bonita. Ele ainda acusou a unidade de omissão e disse que vai processar o Estado por conta do ocorrido. "Eles não fizeram nada. Eu tive que chamar a polícia, de longe, porque, por eles, ela ficaria lá, daquele jeito".
 O vídeo mostra 2 jovens, de 14 e 15 anos, dando socos, tapas e pontapés na aluna, que foi imobilizada e derrubada no chão. Ela também teve o cabelo cortado. Há vários colegas em volta, mas ninguém separa, pelo contrário incentivam o espancamento.

Barbárie. Não há outra palavra para descrever o ocorrido. As agressoras são bárbaras, animais sem controle, sem freio, dominadas pelo mais puro e abjeto recalque. E todos em volta são cúmplices, coniventes e covardes.

O inglês L.P. Hartley escreveu Facial Justice. No livro, Hartley nos faz chegar a uma conclusão. A estranha tentativa de legitimar o invejoso, de forma que qualquer um capaz de despertar inveja, seria tratado como antissocial ou criminoso.

Em vez de o invejoso ter vergonha de sua atitude, é o invejado que deve desculpas por ser melhor. Há uma total inversão dos valores, explicada apenas por uma completa aniquilação do indivíduo em nome da igualdade coletivista. 
O indivíduo que ousa se destacar,  é tido como um inimigo da “sociedade”. Tal como a ave de Fernão Capelo Gaivota, que ousa desafiar seus próprios limites e testar até quanto seria capaz de voar, tornando-se assim uma “renegada” no bando. Ou mesmo um rico, ainda que tenha criado sua riqueza de forma honesta, é execrado pelos invejosos. O sucesso individual é um pecado!

A heroína da novela de Hartley chama-se Jael, uma mulher que, desde o começo, não se conforma com a visão igualitária, recusando-se a aceitar que pessoas mais bonitas ou inteligentes devessem se anular como indivíduos por causa da inveja alheia. A obra se passa no futuro, depois de uma Terceira Guerra Mundial, e as pessoas são divididas de acordo com o grau de aparência. A meta era obter uma igualdade facial, pois a material já não bastava para acabar com a inveja. Alguns sempre terão algo que os outros não têm.

Havia um Ministério da Igualdade Facial, e a extirpação dos rostos tipo Alfa, os mais belos, não era suficiente, uma vez que os de tipo Beta ainda estavam em patamar superior aos Gama. Enquanto todos não tivessem a mesma aparência, não haveria “justiça”. Ninguém poderia ser um “desprivilegiado facial”. Hartley combate a utopia dos igualitários, mostrando que a equiparação financeira jamais aboliria a inveja na sociedade. Durante sua vida, demonstrou aversão a todas as formas de coerção estatal. Que livro!!!

Quando uma sociedade não pune esse tipo de barbárie, acaba soltando os freios dessa inveja mesquinha, liberando a fúria dos bárbaros. Alguns ainda adolescentes, como podemos ver no link abaixo…

Click no link e veja as imagens da fúria e da inveja destruidora. Aguarde o término do anúncio, para que seja iniciado o vídeo. ...

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