05/05/2014

Portugal segue encolhendo.



Os dados do Instituto Nacional de Estatística de Portugal mostram que em 2013 nasceram cerca de 83 mil crianças no país contra 107 mil pessoas que morreram no mesmo período.

Essa tendência não é de hoje, analisa o jornal português Público. Desde 2007,  o país tem apresentado saldos naturais negativos, mas a diferença entre a mortalidade e a natalidade nunca tinha sido tão elevada como em 2013.

É um retrato desolador de um país cada vez mais envelhecido, onde nascem cada vez menos crianças e onde já nem os fluxos migratórios ajudam a disfarçar aquilo que já não é um fenômeno, mas sim uma tendência. E a crise só veio agravar ainda mais a tendência.

Nem sempre a solução é investir dinheiro em campanhas de incentivo à natalidade.  O jornal cita o caso da Alemanha, que gasta milhões e milhões para incentivar os casais a terem filhos e continua a ocupar o último lugar no ranking dos 28 países da União Europeia em termos de taxa de natalidade. Portugal é o penúltimo.

Embora o fenômeno possa ser explicado por razões culturais e sociais,  é certo que na maior parte dos países europeus existe uma correlação positiva entre os incentivos à natalidade e os nascimentos. A Alemanha é uma das exceções a esse quadro.

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