Hillary Clinton começa esta semana um giro pelos Estados Unidos para apresentar seu último livro de memórias, "Hard Choices" (Decisões difíceis),no qual conta sobre seus anos à frente do Departamento de Estado. A democrata é considerada como a provável candidata de seu partido que terá mais chances de concorrer à Presidência em 2016.
Evidentemente, que em suas entrevistas um dos mais comentados assuntos é sobre a aventura extraconjugal de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, com a ex-estagiária Monica Lewinsky. Hillary garantiu em uma entrevista à emissora ABC transmitida na noite desta segunda-feira, que "virou a página" sobre o caso dos dois e diminuiu a importância da reaparição de Lewinsky.
"(Ela) é perfeitamente livre para fazê-lo (falar sobre o escândalo). A vejo como uma americana que se expressa como bem entende. Mas não é algo sobre o qual eu pense demais", disse a ex-primeira-dama.
Ao ser perguntada se, em alguma ocasião e conforme foi divulgado pela mídia, chamou Lewinsky de "lunática narcisista", Hillary se limitou a dizer: "não vou comentar o que disse ou deixei de dizer nos anos 1990".
Por outro lado, e também em sua conversa com a ABC , Hillary comentou sobre uma recente entrevista do presidente russo, Vladimir Putin, na qual o líder disse que "é melhor não discutir com as mulheres" e que a democrata "nunca foi muito elegante em seus argumentos". "Não é o primeiro político homem que faz um comentário sexista como este. Ele e eu, francamente, não estamos de acordo. E deixamos isso claro publicamente", considerou a democrata.
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