02/11/2014

Mudança climática extrema poderá erradicar o sexo masculino da raça humana, diz estudo japonês.



Pesquisadores do Instituto de Saúde M&K, de Ako, no Japão, realizaram um estudo que aponta como os fetos do sexo masculino podem ser afetados pela mudança climática do planeta. De acordo com o estudo, quando acontece uma variação incomum da temperatura, há um aumento na morte de fetos masculinos em relação à morte de fetos femininos. A respeito disso, o médico Misao Fukuda, responsável pela pesquisa, disse que a temperatura anual, no Japão, mudou significativamente desde a década de 70. Dessa forma, afirmou que, ao longo desse período de tempo, nasceram cada vez menos homens, em proporção às mulheres.
Os pesquisadores focaram em dois eventos meteorológicos extremos para poder realizar uma análise detalhada sobre as taxas natais: o forte verão de 2010 e o atípico inverno rigoroso de 2011. Com base nas temperaturas registradas pela Agência Meteorológica do Japão, foram comparados os dados com os números de abortos naturais das Estatísticas Vitais do Japão. Os resultados mostraram que, no verão em questão, houve um sensível aumento no número de abortos naturais e, nove meses depois, o nascimento de meninos diminuiu em relação ao nascimento de meninas. O mesmo pôde ser comprovado no que concerne o aumento de mortes fetais e diminuição do nascimento de meninos no inverno de 2011. Embora os resultados sejam categóricos, outras pesquisas, realizadas na Finlândia e na Nova Zelândia, não conseguiram identificar uma ligação entre as condições climáticas e o sexo das crianças nascidas. Na opinião de Fukuda, isso aconteceu porque os países envolvidos, à exceção do Japão, não estão expostos a temperaturas extremas.

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