Míopes que querem se livrar dos óculos têm uma nova opção de cirurgia refrativa. O novo método se chama Smile, sigla em inglês para Extração Lenticular com Pequena Incisão. Ele promete corrigir a miopia de forma menos invasiva que a empregada até agora.
Como se sabe, a miopia é uma deformação ocular comum que leva a imagem a se formar antes da retina da pessoa. Por isso, o míope enxerga os objetos mais distantes desfocados.
Em geral, as cirurgias para compensação da miopia usam laser para fazer evaporar pequenas quantidades de tecido da córnea. Isso altera a geometria da córnea, corrigindo o desfoque.
Entre os métodos existentes, destacam-se PRK e Lasik. No primeiro, a camada superficial do olho (o chamado epitélio) é removida e recebe aplicação de laser. No segundo, o médico corta e levanta uma fatia da córnea antes de aplicar o laser. Depois, a fatia é reposicionada.
No caso da Smile, a queima da parte interna da córnea se dá por meio de um buraco. Ele é sete vezes menor que o corte feito no Lasik. Por meio dele, uma pequena lente é extraída de dentro da córnea.
"Uma das vantagens da Smile é o menor impacto na estrutura da córnea", afirmou o oftamologista Renato Ambrosio em entrevista a EXAME.com. Segundo ele, o método é contraindicado para pessoas com grau de miopia muito alto.
"A maior desvantagem da Smile é o preço, acima de que está em torno de 2.500 dólares (mais de 6 mil reais)", explicou Ambrosio. Segundo ele, o que encarece a cirurgia é o custo do equipamento usado nela, que é fabricado pela empresa alemã Zeiss.
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