Ativistas da organização não governamental Greenpeace causaram "danos irreparáveis" em uma área de 1.600 metros quadrados das Linhas de Nazca, no Peru, classificadas como Patrimônio Cultural da Humanidade, onde fizeram um protesto. A procuradora Velia Begazo, da Segunda Procuradoria Provincial de Nazca, abriu uma investigação preliminar do caso depois de receber denúncia do Ministério da Cultura peruano. Ela inspecionou, nessa quarta-feira (10), a área em torno da figura arqueológica Colibri onde "foram detectados danos irreparáveis numa área de 1.600 metros quadrados". Diante da situação, a Procuradoria pretende, agora, identificar os ativistas do Greenpeace que estiveram na região, inacessível ao público. Há indícios que estão envolvidas 12 pessoas que "incorreram num delito contra o Patrimônio Cultural", com penas até oito anos de prisão. O Greenpeace emitiu um comunicado, ontem, em que pediu desculpas pela sua ação. "Lamentamos profundamente e estamos plenamente conscientes de que a nossa mensagem não foi recebida como esperávamos. Em vez de transmitir um pedido de urgência e esperança aos líderes que se reuniram na Cúpula do Clima das Nações Unidas, que ocorre em Lima, a nossa mensagem teve um efeito muito distinto, entendido como desrespeitoso", disse a organização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário