17/01/2015

Nível do principal reservatório do Estado do Rio de Janeiro chega perto de zero.

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O nível do reservatório de Paraibuna, o principal do sistema que abastece o Estado do Rio, está próximo de chegar ao volume morto e especialistas já defendem que seja posto em prática um plano para evitar racionamento.
Nesta quinta (15), tinha 0,3% de sua capacidade.
Parte de hidrelétrica da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), a represa fica no município de mesmo nome, no Vale do Paraíba, e é o coração do sistema que abastece o Rio.
Ela integra o grupo de quatro represas, todas em níveis baixos, no rio Paraíba do Sul, a única fonte de abastecimento fluminense.
Jorge Briard, presidente da Cedae, a empresa de água do Rio, negou que haja a necessidade de racionamento agora. A companhia já trabalha com uma tarifa diferenciada para quem consome menos e iniciou uma campanha para uso consciente da água.
Cinco especialistas ouvidos defendem a adoção de medidas semelhantes às tomadas por São Paulo, como a que premia quem consome menos e penaliza, por meio de aumento na conta, quem consome mais.
O Paraibuna tem um volume morto de 425 bilhões de litros, suficiente, segundo especialistas, para manter o abastecimento do Estado por mais seis meses.
O consultor Celso Ávila diz que usá-lo seria adiar um problema, já que o reservatório demoraria ainda mais para se recuperar.
Para Gunther Danquilaia, do comitê do Médio Paraíba,, se a situação de chuvas não melhorar e o consumo não cair, o racionamento terá de ser adotado em junho. Já para Marilene Ramos, ex-presidente do Instituto Estatual do Ambiente, isso pode ocorrer no segundo semestre.

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