05/01/2015

Unimed pode entrar na justiça contra o Fluminense.

Celso Barros, presidente da Unimed-Rio

O presidente da Unimed, ex-patrocinadora do Fluminense, Celso Barros, tratou com ironia a possibilidade que foi oferecida pela diretoria tricolor: transferir a logomarca da empresa de planos de saúde dos locais nobres de exposição destinados ao parceiro principal (peitos e costas) para as mangas dos uniformes do time.

— Ele (Peter Siemsen) diz que ofereceu as mangas. Mas por que as mangas para uma empresa que paga mais pelo time do que o fabricante de mate (Viton 44)? Pelo o que a Unimed continua a pagar de direitos de imagem aos jogadores do Fluminense, o certo seria ganhá-las de brinde, não como contrato de patrocínio — disse Barros.

Para conseguir o rompimento dos contratos de imagem dos jogadores, Barros já admitiu ir à Justiça. O dirigente usou a ironia novamente para tratar da possibilidade, porque a sua empresa é representada justamente pelo escritório de advocacia de Peter Siemsen, Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira.

— Somos clientes do escritório dele e seria interessante ir à Justiça e ver como será a defesa do presidente contra o cliente — afirmou Barros.

Meio milhão por mês para Conca

O novo round da briga entre os presidentes da ex-patrocinadora e do clube, Peter Siemsen, começou quando o Flamengo fez uma proposta por Conca e o Fluminense recusou. Apesar da desistência do rubro-negro, Barros ainda vai lutar pela saída do argentino, fato que reduziria as despesas da Unimed. Até o fim de 2017, a cooperativa de médicos terá que pagar R$ 500 mil por mês para bancar os direitos de imagem do jogador:

— Atrasamos o pagamento pela primeira vez em 15 anos, porque a nossa prioridade será o hospital. O Fluminense, por exemplo, deve 25 meses aos jogadores... É muito fácil montar um time pago pela Unimed e contratar jogadores desconhecidos, que passariam anonimante em qualquer aeroporto, por exemplo, como fizeram agora.

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