04/02/2015

Arquiteta indiciada por desacatar PMs respondeu a processo por perturbar vizinhos.

A arquiteta Ana Maria Lucas de Souza - indiciada por desacato, depois de se descontrolar ao ser abordada por policiais militares - já respondeu a um processo por perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios. A ação, do 9º Juizado Especial Criminal (Jecrim) da Barra da Tijuca, foi arquivada, em 09 de abril de 2013.

De acordo com o síndico do prédio em que Ana Maria, seu marido e os três filhos do casal moram, no Recreio, a família causou uma série de "problemas" no condomínio.

- Logo que se mudaram, de imediato, ambos (a arquiteta e o marido), passaram a questionar tudo que já havia sido feito no prédio, sendo que a condição dela de arquiteta, sempre era arguida - explicou o advogado Paulo Amaral.Ana Maria Lucas de Souza será processada por policial

Ana Maria Lucas de Souza será processada por policial

Ainda segundo o advogado e síndico do prédio, pelo fato de seu apartamento ter uma parede comum com o da arquiteta, o vizinho passou a ser incomodado por eles:

- Havia brigas, em altos brados, entre ela e o marido, com os mais variados xingamentos. Latidos de cachorro, de maneira intermitente. Gritaria dos filhos.

Por volta de meio-dia do dia 13 de janeiro de 2013, o advogado conta que Ana Maria usou uma furadeira na parede comum. Como as normas do condomínio não permitem obras aos domingos e feriados, Paulo foi até o apartamento da arquiteta, com o subsíndico, e a questionou sobre o fato:

- Fomos atendidos por Zezinho (José de Souza Filho, marido de Ana Maria), que xingou com palavrões e bateu a porta na nossa cara.

Na ocasião, o advogado fez uma notícia crime na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e o caso virou um processo no Jecrim. Como a suposta vítima faltou a audiência marcada para dois meses depois, o juiz Augusto Alves Moreira Junior determinou o arquivamento do caso.

O prédio em que Ana Maria mora com a família, no Recreio dos BandeirantesO prédio em que Ana Maria mora com a família, no Recreio dos Bandeirantes

Outros casos

Segundo Paulo Amaral, em outra ocasião, a família fez uma festa em uma área comum do prédio não destinada a eventos. O zelador tentou adverti-los, mas Ana Maria e José alegavam que o síndico havia constrangido a filha deles. O caso foi registrado como "fato atípico", na mesma delegacia.

O advogado e síndico do prédio acusa a arquiteta de tê-lo xingado na distrital. Não suportando mais o convívio com ela e o marido, o síndico mudou-se do prédio. Atualmente, o marido de Ana Maria é o síndico do condomínio. Parece até que foi de caso pensado.

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