12/02/2015

Nadador é flagrado em antidoping, e Brasil pode perder três ouros do Mundial de piscina curta

João Luiz Gomes Júnior, nadador brasileiro presente no Mundial de piscina curta de 2014.










O nadador João Gomes Júnior foi flagrado 
em exame antidoping durante a disputa do 
Mundial de piscina curta de Doha, no Catar, 
em dezembro do ano passado. A substância, 
um diurético, pode ser usada para mascarar 
o uso de um elemento dopante.

Especialista no estilo peito, o capixaba participou 
de cinco provas na competição, três delas em 
revezamentos que o Brasil acabou ficando com 
a medalha de ouro: 4x50m medley, 4x100m 
medley e 4x50m medley misto. Em todas ele 
nadou nas eliminatórias.

Por causa disso, a seleção nacional pode ter os 
três ouros retirados, o que faria o país, líder em 
medalhas no Mundial (sete ouros, uma prata 
e dois bronzes) cair para o terceiro lugar.

João Luiz Gomes Júnior, de 28 anos e nadador 
do Pinheiros, está sendo defendido pelo advogado 
Marcelo Franklin, da Confederação Brasileira de 
Desportos Aquáticos (CBDA).

"Eu vi que (a informação) saiu na TV, assisti. Falei 
com o João, confio na inocência dele, acredito 
que posso conseguir isso", afirmou o especialista ao ESPN.com.br.

Questionado sobre como João Gomes recebeu a 
notícia, o advogado explicou: "Como a de todo 
atleta que fica sabendo, um misto de espanto 
e surpresa, alguma indignação também. Ele 
sabe que não fez nada de errado. Ele está ansioso 
para provar isso".

Marcelo Franklin disse que "no decorrer dos dias 
vai ter desdobramento" sobre o caso, que se tornou 
público apenas hoje, e que não há prazo "para nada 
ainda" quanto à apresentação da defesa do 
nadador ou um possível julgamento.

O advogado declarou à reportagem não ter notícia 
de que a amostra B foi liberada por João Gomes 
para ser examinada - a amostra A foi que deu o 
resultado adverso. "Até onde sei, nada disso 
aconteceu", garantiu.

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