O financiamento de parques urbanos como o Ibirapuera está em discussão. A capital paulista tem 206 parques e o dinheiro para conservação dos parques foi sempre menor do que o necessário.
Temos no Rio a operação Aterro Presente, no Parque do Flamengo, mas acredito que falta verbas para revitalizar um parque tão lindo.
A falta de dinheiro em Londres também é um problema. Alguns alertam que se os cortes continuarem, os parques irão para a gestão privada até o fim da década.
A ideia de conceder os parques à iniciativa privada não é cobrar entrada e, sim, deixar que as empresas cuidem da manutenção, da limpeza, do atendimento ao público. Em troca elas vão poder explorar atividades como o aluguel de bicicletas e venda de bebida e comida.
Londres tem mais de 20 mil hectares de verde. A cidade é coberta por jardins, nos fundos de prédios e parques famosos. Os parques recebem da loteria Nacional quase R$ 3 bilhões por ano.
Os parques em Londres conseguem levantar verbas com bilhete de estacionamento, quadras de tênis, mergulho nos rios e centavos por uso do banheiro. Mas shows e outros eventos culturais - chegam a representar um terço do orçamento total.
Há também os voluntários, são pessoas que recebem treinamentos em botânica e paisagismo. Os voluntários economizam em horas de trabalho £ 70 milhões por ano para parques. Até agora, a solução britânica não é privatizar. Mas fazer com que os frequentadores se sintam mais donos do parque.
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