Recebemos esta mensagem do Dr. Edgardo Derman, médico em San Juan , Argentina, a respeito de sua pesquisa sobre o refrigerante Coca-Cola Zero.
Para não incorrermos em divulgar notícia infundada, pesquisamos o site do Federal Drugs Administration, o mais respeitado órgão de controle de drogas e alimentos daquele país, cujas publicações merecem o crédito de toda a comunidade científica internacional.
Como se trata de saúde do consumidor, traduzimos a mensagem que vai publicada na íntegra como nos chegou:
"Faço minha contribuição a este interessantissimo artigo: Na década de setenta apareceu uma bebida que foi muito popular em seu momento. A casualidade é que a mesma era produzida também pela Coca Cola e se chamava TAB, obtendo grande êxito já que era dietética.
Nesta época, meu irmão, um engenheiro químico, estava fazendo uma Pós-Graduação na Espanha em Produtos Alimentícios e nos chamou atenção para não consumirmos esta bebida pois a mesma continha "Ciclamato", um agente químico que reconhecidamente fazia mal à saúde.
DESDE ESSA ÉPOCA SE SABE QUE NÃO SE PODE USAR O CICLAMATO PARA CONSUMO HUMANO.
O Ciclamato, a pesar dos alertas, continuou a ser usado em muitos produtos dietéticos, notadamente nos países em desenvolvimento ou não desenvolvimos.
Quando forem a um supermercado ou mercearia basta conferir os ingredientes para ver se apresenta esta nociva substância nas composições destes produtos.
Agora prestem atenção:
Porque a Coca-Cola Zero, que contém Ciclamato, foi proibida nos Estados Unidos?
Conheça as razões deste porquê. E mais uma questão: O que se passa na América Latina, onde este produto ainda não foi retirado do mercado?
Fiquem de olho nesta bebida, afinal, o que você sabe da Coca-Cola Zero?
Depois de uma massiva propaganda do novo produto Coca-Cola Zero, começaram a aparecer na comunidade científica, artigos médicos sobre os malefícios doCiclamato. De outra forma, os consumidores começaram a questionar porque a Coca-Cola lançava um produto que viria concorrer com outro produto seu da mesma linhagem, a Coca-Cola Light. Afinal, asa duas não prometiam a inexistência de açúcar em suas composições? Se ambas não contém açúcar, o que as diferenciava?
As respostas para estas questões estão a mostra num atento exame dos componentes de tais refrigerantes:
A Coca Cola LIGHT possui: Acesulfame K (16mg/%) y Aspartame (24mg/%), num total de 40mg/100ml de bebida, de edulcorantes.
Já a Coca Cola ZERO tem em sua formulação Ciclamato de Sódio (27mg%), Acesulfame K (15mg%) e Aspartame (12 mg%), tornando-a mais doce que a outra - um total 54mg/100ml de bebida).
Tendo em conta que o edulcorante «Ciclamato de Sodio» está terminantemente proibido pelo F.D.A (Federal Drugs Administration) - (Organismo máximo de controle de alimentos e drogas dos EEUU da América) por comprovados efeitos na gênese de tumores cancerígenos, e mais, que o Ciclamato é muito mais baratoque o Aspartame (a razão de 10 dólares por quilo do Ciclamato contra 152 dólares/Kg do Aspartame, vem a pergunta: Que Coca-Cola você passará a tomar?
Nota da Redação: Parece fácil a resposta, ainda mais considerando-se que o Ciclamato de Sódio é cancerígeno, não? Entretanto, o que se vê é um contínuo incremento no consumo da Coca Zero em contraste a um decréscimo no consumo da Light. Especialmente nos países em que a Coca Zero não foi ainda tirada do mercado. O que faz isto? A massificação da propaganda da Coca Zero, contra praticamente nenhuma da Coca Light. Assim, somos induzido a a ingerir um produto que, proibido em outros centros por conter um agente cancerígeno, ainda está a disposição em nossos mercados.
ANEXOS
Como é meu costume investigar pela Internet – não creio em verdades absolutas – entrei no site do FDA e… SURPRESA!!!
Lá, encontrei uma lista de aditivos e alimentos considerados seguros para a saúde humana, chamada, Generally Recognized as Safe (GRAS).
Pois bem! Efetivamente o Ciclamato de Sódio aparece nesta lista com uma observação em inglês:
Sodium cyclamate - NNS , ILL - Removed from GRAS - list 10-21-69 - 189.
Ou seja, o Ciclamato de Sódio foi retirado da lista de aditivos e alimentos seguros.
Confira em http://www.cfsan.fda.gov/~dms/opa-appa.html
Continuei minha busca e encontrei através do site do FDA um "link" para uma outra lista com a sigla EAFUS (Everything Added to Food in the United States). Traduzindo: Todos os Aditivos de alimentos nos Estados Unidos.
Lá, está claramente a proibição ao Ciclamato de Sódio:
SODIUM CYCLAMATE-PROHIBITED.
Quer a fonte? Consulte: http://www.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html
Finalmente, deparei-me com outra lista de substâncias proibidas em alimentos para consumo humano. E lá estava:
PART 189--SUBSTANCES PROHIBITED FROM USE IN HUMAN FOOD.
189.135 Cyclamate and its derivatives.
Fonte: http://www.access.gpo.gov/nara/cfr/waisidx_03/21cfr189_03.html
Alguma dúvida? Bem, foi esta a mensagem que me chegou por e-mail.
Agora meus comentários:
A Pessoa que me enviou a mensagem perguntava-me: porque a Coca-Cola Zero é vendida nos Estados Unidos se a FDA proibiu o uso de Ciclamato de Sódio para consumo humano?
A resposta é simples;
A COCA COLA ZERO vendida nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na mayoría dos países europeus NÃO CONTÉM Ciclamato de Sódio.
Isto só acontece nos países pobres ou subdesenvolvidos como os da Europa Oriental e América Latina.
Quando no ano passado se tirou do mercado a Coca-Cola Zero no México criou-se uma grande polêmica porque ela continha Ciclamato e tiveram que trocá-la.
A Coca Cola nunca aceitou dizer que ela havia sido tirada do mercado por causa do Ciclamato. Ao invés disto disse que a mesma foi retirada do mercado para "melhorar seu sabor".
É frustrante e indigno o que estes países fazem com os países do dito 3º. Mundo.
Não lhes interessa a saúde do consumidor (que em sua ignorância crêem estar usando produtos dietétios seguros). Interessa-lhes, apenas, o lucro, o dinheiro.
Por incrível que pareça, em minhas investigações a COCA COLA ZERO que se vende na Espanha também possui esta coisa, o Ciclamato. Porém, está cada vez mais rara sua venda. A que vendem na Alemanha também contém esta droga.
Dr. Edgardo Derman MAAC
LU3PCJ - San Juan - ARGENTINA
Segurança do uso do edulcorante ciclamato
Quantidade da substância presente em bebidas de baixas calorias atende aos limites máximos estabelecidos pela legislação e sua ingestão enquadra-se dentro de limites considerados seguros
Nas bebidas de baixas calorias e em outros alimentos são utilizados diversos edulcorantes, entre os quais o ciclamato, que tem por finalidade substituir integralmente o açúcar adicionado nas bebidas regulares ou reduzir o teor de açúcar em outros alimentos.
O ciclamato é um edulcorante não calórico, cujo uso em bebidas e alimentos é autorizado no Brasil e em mais de 50 países, incluindo os da União Européia, os do Mercosul e o Canadá.
O ciclamato tem uma vasta aplicação em alimentos e bebidas, particularmente em combinação com outros edulcorantes. É utilizado em adoçantes de mesa, bebidas, cereais matinais, gelatinas, geléias, pudins, gomas de mascar, confeitos, chocolates, produtos lácteos e outros.
Os resultados de cerca de 80 estudos científicos demonstram que o ciclamato não oferece risco para a saúde humana nas condições normais de consumo. O Comitê Científico para Alimentos da União Européia confirmou, em 1997, a segurança de uso para o ciclamato. O Comitê de Peritos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) concluiu que o ciclamato pode ser utilizado de forma segura, dentro de um limite máximo de ingestão diária aceitável (IDA) de 11 mg por kg de peso corpóreo. Isso significa, em termos práticos, que uma pessoa de 50 kg pode ingerir 550 mg de ciclamato diariamente, por toda a vida, sem riscos significativos à saúde.
De acordo com a Dra. Maria Cecília de Figueiredo Toledo, professora titular da Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, embora o consumo de edulcorantes no Brasil tenha aumentado nos últimos anos, estudos recentes conduzidos no País por sua equipe indicaram que a quantidade de ciclamato presente em alimentos e bebidas de baixas calorias atende aos limites máximos estabelecidos pela legislação vigente e que sua ingestão pela população geral enquadra-se dentro de limites considerados seguros.
Ainda de acordo com a professora Maria Cecília, apesar de os edulcorantes não serem utilizados da mesma forma em todos os países, em função das diferentes necessidades de uso e de distintos hábitos de consumo de alimentos, tem sido demonstrado, de forma consistente, que sua ingestão pela população média e por grandes consumidores encontra-se abaixo dos valores de Ingestão Diária Aceitável estabelecidos por comitês científicos internacionais.
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