12/05/2009

Se beber não dirija

Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto,

do meu amigo Amadeu.

A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho.

A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada.

Saí de lá nem sei que horas. Travado!

Indo pela rodovia, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros...
 
Uma blitz!!!
 
Comecei a rezar para tudo quanto era santo.
 
Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda.
 
Tava ruim. O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
 
- Vamos fazer o teste do bafômetro!
 
Tô frito! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender.
 
Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga...

Os guardas imediatamente me dizem:

- Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!!

Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando), entrei no carro e fui embora.

Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei.

Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia de sorte, fui dormir.

 
Tava feliz.
 
No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:
 
- Filho, de quem é aquela viatura da polícia estacionada dentro da nossa garagem?
 

 

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