O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, foi morto dez horas antes que os outros familiares, dentro de suas casas, na semana passada, na Vila Brasilândia, na Zona Norte da capita. A informação preliminar é de médicos legistas que trabalham no caso. A Polícia Civil suspeita que o filho do sargento, o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, matou o pai, a mãe, a avó e a tia e na sequência se suicidou. Antes, teria ido à escola.
O intervalo entre as mortes é baseado na análise das manchas de sangue no corpo do sargento. A confirmação deverá constar no laudo necroscópico do Instituto de Criminalística, que será entregue à equipe da Polícia Civil que investiga o caso. O laudo necroscópico das outras vítimas também deverá ser concluído na próxima semana.
A Polícia Civil aguarda agora a análise do computador usado pelo adolescente e dos telefones celulares da família.
O corpo do garoto e das outras vítimas foram encontrados em duas casas da família situadas em um mesmo terreno. A informação foi dada pelo comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Benedito Roberto Meira. A polícia informou ainda que o garoto, após cometer os crimes teria ido à escola e, depois, tirado a própria vida.
Todas as cinco vítimas - o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini; a mulher dele, cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini; a mãe da PM, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos; a tia da PM, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos; e o filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos - foram mortas com um tiro na cabeça, com exceção de Andreia, que teria sido atingida à queima-roupa na nuca, de acordo com boletim de ocorrência feito pela Polícia Civil. Ao ser assassinada, diz o registro sobre o crime, ela estaria de joelhos sobre a cama.
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