08/04/2014

Avanço de uma década.



O cientista F. Levent Degertekin inventou uma nova camera capaz de fornecer imagens do interior do corpo humano em alta definição,  em 3 D.  Esta "câmera" , super mini, usa técnicas de imagem de ultrassom que permitem ver em tempo real o volume de obstrução das artérias.   Apesar de ser mais ou menos do tamanho de um grão de quinoa cru, as imagens que produz são capazes de substituir duas pessoas no centro cirúrgico. 

Antes da invenção deste sensor, os técnicos tinham que se debruçar sobre imagens transversais de menor fidelidade e orientavam  o medico verbalmente.  Degertekin compara sua pequena invenção a uma lanterna que ilumina as obstruções em um vaso sanguíneo, dando ao cirurgião um olhar direto sobre o que eles estão enfrentando.

A pequena câmera representa um avanço de uma década. Criar imagens com ondas sonoras não é novidade, mas ser capaz de fazê-lo em um vaso sanguíneo que circula sem matar o paciente é um ato de difícil equilíbrio.  Cirurgiões exigem imagens de alta fidelidade, mas as ferramentas de alta potência muitas vezes aquecem, fazendo com que os delicados elementos de silício falhem e aqueçam o sangue do paciente.  

Controles de energia inteligentes permitem que o sistema de Degertekin evite o surgimento desses problema e dão mais segurança ao cirurgião.

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