09/06/2014

Metrô do Rio pode parar durante a Copa.



Depois de cinco reuniões com o Metrô Rio, e que terminaram sem acordo, o sindicato dos metroviários (Simerj) dará um ultimato à concessionária nesta segunda-feira. Representantes da entidade - que pede 15% de reajuste, entre outros pontos - seguem para mais uma rodada de negociação a partir das 14h. A contra-proposta da empresa será apresentada à categoria em assembleia nesta terça-feira. E caso não seja aprovada,  os metroviários podem votar pela greve, em plena Copa do Mundo. 

"Se as negociações não avançarem vamos deliberar nesse sentido", afirmou o presidente do Simerj, Heber Fernandes da Silva, dizendo que haverá outra reunião nesta terça, antes da assembleia.

Ele criticou a demora da concessionária em negociar com o grupo. Heber acredita ainda que com a proximidade do Mundial as reivindicações da categoria podem ser atendidas: "A pressão aumenta e pode ser que eles se sensiblizem com a nossa causa. A comissão que participa das negociações diz que houve má vontade. Mandamos nossa pauta para a empresa em abril. E só agora eles estão conversando", declarou o presidente. 

Apesar de muitas categorias terem iniciado greve às vésperas da Copa do Mundo, o presidente da entidade nega que o objetivo seja paralisar o serviço durante o evento: "Eles (empresa) demoraram a negociar. Não queremos essa situação, nem atrapalhar a Copa. Espero que a concessionária tenha sensibilidade", declarou. 

Os metroviários reivindicam 15% de correção salarial, referentes às perdas ocorridas com a inflação no período de 1º de maio de 2013 a 30 de abril de 2014; aumento do piso salarial ( de R$ 750 para R$ 930) e do ticket-refeição (R$519 para R$ 700). 

De acordo com o sindicato, são 2.500 metroviários, incluindo maquinistas e funcionários do setor de manutenção, arrecadação e administração.

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