Um juiz federal mandou bloquear as contas do empresário Eike Batista, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas. O MPF acusa o empresário de causar um prejuízo de 1,5 bilhão de reais ao mercado financeiro.
Nesta terça-feira, todas as contas bancárias do Eike foram bloqueadas até o valor cobrado pela ação proposta pelo MPF. Se os fundos existentes nas contas, o juiz poderá determinar o arresto dos bens imóveis do ex-bilionário (casas, apartamentos) e móveis (carros, barcos, aeronaves) até o limite de R$ 1,5 bi.
O empresário - que já esteve entre os dez homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes - tem um prazo de dez dias para apresentar sua defesa, se condenado, porém, poderá pegar até 13 anos de prisão por crime contra o mercado financeiro.
Quando as empresas de Eike começaram a dar sinais de quebradeira, o emprresário colocou em nome do filho Thor a mansão onde moram, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, no valor de R$ 10 milhões. Uma propriedade em Angra dos Reis, no valor de 10 milhões de reais, ele doou aos filhos mais velhos (Thor e Olin). Para a mulher, ele doou um apartamento em Ipanema, Rio de Janeiro, no valor de R$ 5 milhões.
Comenta-se que a situação de Eike é tão delicada que seu barco deteriou-se por falta de manutenção e seu avião teria sido vendido.
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