24/11/2014

Reunião do mal... ... .

edimburgo

Os casos de estupro são constantes nas universidades, e lá nos Estados Unidos até o presidente Barack Obama já entrou na campanha para que essa história tenha fim, mas quando a gente fala de violência sexual nesse meio, às vezes não fica tão claro para algumas pessoas o quanto ela pode ser perigosa. Então aqui vai um exemplo: no Reino Unido, a Universidade de Edimburgo começou uma investigação à fraternidade masculina Delta Kappa Epsilon (DKE) depois que o áudio de uma reunião vazou, revelando uma conversa na qual os alunos planejavam estuprar membros de um grupo feminista.
Entre os homens que discutiam o tema, um deles propôs um jogo de paintball entre a fraternidade e as feministas para acalmar os ânimos, mas a sugestão foi rejeitada. Outro deles então perguntou "como vamos estuprá-las?", ao que um terceiro respondeu que eles deveriam "ir a Montenegro, para uma viagem de estupro".
No jornal feito por estudantes da universidade há ainda relatos de que em outra ocasião, o mesmo grupo fez comentários sobre se aproveitar de mulheres bêbadas.

dke

Tá ruim? Então, calma que essa nem é a primeira polêmica com a tal da fraternidade. Ela foi criada em Edimburgo como uma ramificação da versão americana, que já teve entre meus membros o ex-presidente George W. Bush, e acumula rituais de iniciação violentos – na Universidade de Yale, onde foi fundada em 1844, a fraternidade está proibida depois que alunos gritaram "Não significa sim, sim significa anal!", durante um ritual de iniciação em 2010.
Um porta-voz da Universidade de Edimburgo disse que a pessoa da equipe que está investigando o caso está tratando do assunto com muita seriedade. Espero apenas que com seriedade o suficiente para punir os envolvidos e exterminar essa fraternidade do campus.

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