17/12/2014

À beira da morte, Schumacher é abandonado por patrocinadores e perde fortuna.


Por causa do grave acidente sofrido em 2013, o ex-piloto Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Fórmula 1, perdeu cerca de R$ 16 milhões em receitas anuais. Alguns médicos de Michael Schumacher chegaram atá a jogar a toalha em relação à sua recuperação. E dois patrocinadores desistiram de investir na imagem do alemão.
Jornais ingleses afirmam que as empresas de moda Navyboot e Jet Set cortaram as relações comerciais com Schumacher. Ele teve graves ferimentos na cabeça após sofrer um acidente enquanto esquiava com a a família nos Alpes franceses, em dezembro de 2013.
A Mercedes e a empresa de gestão de riqueza DVAG garantem que continuarão com os contratos com o ex-piloto que, após meses no Hospital de Vaud, em Lausanne, foi transferido, em setembro, para sua casa em Gland, Suíça, para seguir com o tratamento.
Mas, para a família do ex-piloto, a esperança é a última que morre. Os parentes do maior campeão de F1 de todos os tempos, com sete títulos mundiais, já investiram cerca de R$ 50 milhões para manter o alemão vivo e em casa.
Schumacher deixou o hospital em setembro, quando recebeu alta e pôde continuar o tratamento ao lado da família. Só para a mudança, a família já desembolsou cerca de R$ 40 milhões para transformar a mansão dele em uma verdadeira UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Passados os gastos com a reforma, os familiares, agora, desembolsam R$ 1,5 milhão por mês para manter tudo funcionando. Os gastos incluem as massagens que Schumi recebe todos os dias para movimentar os músculos, enfermeiras, neurologistas, nutricionistas e outros médicos. No total, a equipe tem 15 pessoas, que passam 24 horas por dia ao lado do ex-atleta.
A esposa Corinna, sempre ao lado de Schumi, luta contra o pessimismo demonstrado por alguns médicos em relação à recuperação do ex-piloto.
Schumi e Cori construíram a mansão em 2008 e ela já passou por várias reformas. Tem 2,2 mil m² só de área construída e mais de 40 quartos. Agora há aparelhos de fisioterapia, enfermaria, e específicos para outros tratamentos.
Também equipes médicas, em que se incluem neurologistas, fisioterapeutas e profissionais de outras especialidades, monitoram Schumi o tempo inteiro, muitas vezes até se hospedando na casa, já que há um lugar reservado para eles.
Schumi é heptacampeão mundial de F1 e, em número de títulos, é o maior piloto da categoria. Ele é o segundo maior vencedor no GP do Brasil, chegando em primeiro em quatro ocasiões. Alain Prost venceu seis corridas no país.
Na garagem do palácio, há vagas para os 30 carros que compõem a coleção do alemão, em que se incluem modernos modelos de Ferrari, Mercedes e outras marcas.
A casa fica à beira do Lago Léman e a tranquilidade do local também pode ajudar na recuperação de Schumi.
Dinheiro é o menor empecilho para a família do piloto. Durante a carreira ele acumulou uma fortuna de R$ 2 bilhões . Cavalos galopam nos jardins do local. A equoterapia, tratamento feito com estes animais, é tida como muito proveitosa para a recuperação e o equilíbrio de pacientes, inclusive na parte motora. Não se sabe, porém, se isto está sendo aplicado no ex-piloto. Depois de ficar cerca de 9 meses no hospital, Schumacher foi transferido para sua casa, já que a família considerava que o calor do lar iria ajudar a se recuperar. O Daily Mail, da Inglaterra, e o As, da Espanha publicaram artigos em que estranham a falta de notícias sobre o maior vencedor da mais importante categoria do automobilismo (com sete títulos na F-1), após ele ter sido transferido para sua casa, em Gland, Suíça. Apesar do cenário ruim, a família do piloto mostrou confiança ao reativar o site dele com uma frase nostálgica: "O dia em que a Alemanha acordou campeã". Logo abaixo, o texto segue agradecendo o apoio dos fãs, mesmo que o momento seja de tristeza, já que os médicos do alemão jogaram a toalha na última semana. Até mesmo uma foto dele, em frente à mansão, foi divulgada pela revista alemã Die Aktuelle como sendo atual, em que Schumi estaria tomando banho de sol . Mas o site britânico Express.co tratou como uma decepção a capa da revista, que informou em sua reportagem a "melhora" de Schumacher e o suposto banho de sol em sua casa.  O site garante que a foto foi tirada no dia 26 de janeiro de 2013, em St. Moritz, na Suíça.
Nos meses em que ficou no hospital, o alemão perdeu 25% do seu peso e chegou a pesar 55 quilos. Desde que Schumacher retornou à sua casa, há um reforço policial para evitar a invasão de jornalistas, fãs e também para dar segurança à família. A mansão também possui sauna, piscina, sala de cinema, sala de jogos, boate e um campo de minigolfe, um esporte que Schumi adorava praticar. Também há um heliporto e uma 'sala do pânico' - local com todas as provisões, em caso de emergência.
Em meados de novembro, o ex-piloto francês Philippe Streiff deu declarações à rádio Europe 1 sobre o estado de saúde do alemão, que se acidentou no dia 29 de dezembro de 2013.
— Schumacher está melhor, mas isso é relativo. Ele não fala, está paralisado e em uma cadeira de rodas. Ele tem problemas de memória e de fala.


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