A população e o governador Luiz Fernando Pezão estão fazendo exatamente a mesma coisa para resolver o problema de falta d'água nos reservatórios da Bacia do Rio Paraíba do Sul: torcendo para chover. Apesar do alerta dos técnicos, Pezão voltou a garantir que o Estado do Rio não precisa de racionamento.
— A gente acredita e vai torcer para chover muito e para não ter de tomar medidas drásticas. Neste momento, a gente não quer tomar nenhuma dessas medidas, porque ainda não é necessário. Mas nada está afastado, porque, se esta seca se prolongar por fevereiro, março, abril e maio, vamos tomar outras medidas — prometeu o governador, sem detalhar seus planos, após reunião com a presidente Dilma, em Brasília.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, após encontro com a presidente Dilma Roussef sobre a crise de abastecimento no país.
Enquanto o governador espera pela ajuda de São Pedro e pela economia da população, por meio de campanha de conscientização que será lançada esta semana, os cariocas apontam para outro problema no sistema: o desperdício com vazamentos da Cedae.
Na Rua Angelim, Pavuna, os moradores convivem com a água escoando na calçada há quase três anos — fará aniversário em maio.
— A Cedae vem aqui, olha, e diz que é questão de esgoto. Aí vem a equipe de esgoto e diz que é água. Acaba que ninguém resolve — reclama Hélio Braz, de 31 anos.
Já debaixo da passarela do metrô do Maracanã, um morador anônimo deixou sua plaquinha em forma de protesto: "Cedae, você está matando o volume morto".
No Maracanã, outro protesto contra o desperdício
O artista plástico Getúlio Damato, ao lado de outros moradores de Santa Teresa, também protestou, na última quarta-feira, contra um vazamento na esquina das ruas Francisco Castro e Leopoldo Fróes. Há três meses que um buraco jorra água limpa do local.
A Cedae informou que vai enviar técnicos, nesta quinta-feira, à Pavuna, a Santa Teresa e ao Maracanã. Dados do Sistema Nacional de Informação de Saneamento, de 2013, apontam que 30% da água são desperdiçados em vazamentos do momento de captação até a chegada ao destino.
Avenida Presidente Kennedy, em São Gonçalo, alagada após chuva
A assessoria do governo do estado informou que o secretário André Corrêa vai voltar a se reunir com representantes de indústrias para cobrar alternativas na captação de água.
— Vamos mostrar a elas que nossa prioridade é o abastecimento humano. Não queremos prejuízo de ninguém, mas, se for alguém penalizado, serão as empresas — prometeu o governador do Rio.
— A gente acredita e vai torcer para chover muito e para não ter de tomar medidas drásticas. Neste momento, a gente não quer tomar nenhuma dessas medidas, porque ainda não é necessário. Mas nada está afastado, porque, se esta seca se prolongar por fevereiro, março, abril e maio, vamos tomar outras medidas — prometeu o governador, sem detalhar seus planos, após reunião com a presidente Dilma, em Brasília.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, após encontro com a presidente Dilma Roussef sobre a crise de abastecimento no país.
Enquanto o governador espera pela ajuda de São Pedro e pela economia da população, por meio de campanha de conscientização que será lançada esta semana, os cariocas apontam para outro problema no sistema: o desperdício com vazamentos da Cedae.
Na Rua Angelim, Pavuna, os moradores convivem com a água escoando na calçada há quase três anos — fará aniversário em maio.
— A Cedae vem aqui, olha, e diz que é questão de esgoto. Aí vem a equipe de esgoto e diz que é água. Acaba que ninguém resolve — reclama Hélio Braz, de 31 anos.
Já debaixo da passarela do metrô do Maracanã, um morador anônimo deixou sua plaquinha em forma de protesto: "Cedae, você está matando o volume morto".
No Maracanã, outro protesto contra o desperdício
O artista plástico Getúlio Damato, ao lado de outros moradores de Santa Teresa, também protestou, na última quarta-feira, contra um vazamento na esquina das ruas Francisco Castro e Leopoldo Fróes. Há três meses que um buraco jorra água limpa do local.
A Cedae informou que vai enviar técnicos, nesta quinta-feira, à Pavuna, a Santa Teresa e ao Maracanã. Dados do Sistema Nacional de Informação de Saneamento, de 2013, apontam que 30% da água são desperdiçados em vazamentos do momento de captação até a chegada ao destino.
Avenida Presidente Kennedy, em São Gonçalo, alagada após chuva
A assessoria do governo do estado informou que o secretário André Corrêa vai voltar a se reunir com representantes de indústrias para cobrar alternativas na captação de água.
— Vamos mostrar a elas que nossa prioridade é o abastecimento humano. Não queremos prejuízo de ninguém, mas, se for alguém penalizado, serão as empresas — prometeu o governador do Rio.
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