07/08/2016

Curioso...

A apendicite foi descrita pela primeira vez em 1755. Antes disso, morria-se da doença que era chamada de nó nas tripas.
Quem vai fazer expedições, astronautas e pilotos de avião, podem optar por retirar o apêndice para não ter problemas durante a viagem. A Nasa impõe essa condição aos seus astronautas.
Não há provas de que a alimentação possa causar apendicite. E caroços - de tomate, de goiaba, ou sementes, como gergelim, não entopem o apêndice.
No século passado ficou famoso o caso do astro do cinema mudo norte-americano, Rodolfo Valentino, símbolo sexual dos anos 1920. Ele demorou a operar o apêndice e morreu de peritonite, aos 31 anos.
O apêndice tem um tecido chamado linfóide, produtor de uma série de glóbulos brancos, chamados linfócitos, que o organismo usa em seu sistema de defesa. "É tão pequena essa produção, que se o órgão for retirado, não faz diferença", diz Sérgio Leandro Maciel Pomini, cardiologista especializado em atendimentos de urgência, de São Paulo. Na infância e na adolescência, essa produção de linfócitos é grande - e o tecido linfóide pode crescer, fazendo o apêndice aumentar de tamanho, obstruindo os vasos sangüíneos que irrigam o órgão, entupindo-o e dando início ao processo inflamatório. O órgão também pode entupir se acontecer de ele girar sobre si mesmo, cortando o fluxo sangüíneo e a limpeza do muco intestinal. É o que popularmente se conhece como 'nó nas tripas'.
 A apendicite também pode ser um processo agudo obstrutivo. Os pedacinhos de fezes - os fecalitos - impedem a limpeza fisiológica do muco que reveste as paredes do intestino, do apêndice inclusive. O fecalito e o muco entopem o apêndice, com diminuição da circulação sanguínea e favorecendo a proliferação excessiva de bactérias. Isso provoca a inflamação que faz o apêndice aumentar de tamanho.

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