04/09/2014

Maioria das mulheres não retorna aos consultórios, o que pode resultar em sérios danos à saúde.

O sonho de muitas mulheres é implantar próteses de silicone nos seios. Por isso, chegam a passar anos juntando dinheiro para pagar o procedimento, que pode custar até R$ 15 mil. Porém, nove em cada 10 mulheres não retornam ao consultório médico para as revisões anuais, o que pode trazer sérias consequências para o resultado da cirurgia — como endurecimento, dores, rejeição e até mesmo a ruptura do material.

O principal risco é o da contratura capsular, que ocorre quando uma cicatriz esférica, secundária ao processo de cicatrização da prótese, provoca endurecimento, distorção e dor nas mamas. Segundo os médicos, mulheres que sofrem a contratura só voltam a procurar um especialista quando o problema já está aparente, tornando o tratamento complicado. Nesses casos, metade das pacientes precisa se submeter a cirurgias, podendo chegar até mesmo a ter que trocar o implante.

Segunda cirurgia plástica mais popular no mundo, perdendo apenas para a lipoaspiração, o implante de silicone nas mamas é feito em cerca de 100 mil brasileiras por ano, segundo números de 2009 do Ibope. Com isso, o país ocupa a segunda colocação no ranking mundial de colocação de próteses mamárias, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Na relação com o número de habitantes do país, as posições se invertem, e o Brasil assume a liderança.

Além disso, este tipo de implante responde por 22% das cirurgias estéticas realizadas em todo o Brasil. Logo depois, vêm a lipoaspiração e as intervenções no abdômen, pálpebras, nariz e orelhas.

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